O patrimônio oculto que a maioria das empresas não sabem que possuem.

Por exemplo: Quando o consumidor precisava comprar um determinado produto, era comum todas suas dúvidas serem sanadas através de perguntas feitas ao vendedor da loja em questão, que muitas vezes estava treinado a dar mais ênfase a um produto em detrimento de outro. Sendo incentivado por comissões, prêmios e afins. Ou seja, as marcas muitas vezes escolhiam os seus consumidores no momento da compra.
Hoje em dia, antes da decisão de compra, o consumidor tem acesso a várias informações, sendo elas técnicas quanto de reputação. Um exemplo bastante claro é quando alguém vai comprar um carro por exemplo, ele já sabe qual modelo e a marca que deseja, a média de preço e o que as pessoas que compraram estão achando daquele bem. A consulta na loja, na maioria dos casos é para viver a experiência de um teste drive por exemplo, para comprovar se as expectativas realmente estão congruentes com as pesquisas que ele fez. Portanto, dentro deste mundo de opções, o consumidor passou a ser o protagonista da relação.
E o que isto tem a ver com o patrimônio da empresa? Tudo!!!
Há alguns anos víamos o crescimento do patrimônio das empresas somente através de bens tangíveis, tais como imóveis, maquinários, ferramentarias, automóveis, investimentos e saldos financeiros bancários, e com isso percebíamos o valor destas marcas somente por este ponto de vista.
Agora a marca é o principal ativo da empresa, superando muitas vezes todos os bens acima mencionados. A palavra-chave agora é MARCA! A marca da empresa é a referência que o consumidor tem para diferenciar um produto do outro, até mesmo um serviço do outro.
Já imaginou uma marca com inúmeras reclamações no Reclame Aqui, nas avaliações do Google e demais redes sociais? Com certeza todo o investimento com mídias online e offline seriam perdidos. Por isso, registrar esta marca junto ao INPI e cuidar deste registro durante toda a vigência é fundamental, para que a empresa tenha propriedade da marca e não à perca para um concorrente, por exemplo.
Além disso, este registro garante o direito à exclusividade, ou seja, se algum concorrente usar sem permissão, o detentor poderá acioná-lo judicialmente. Dependendo do momento desta marca ela poderá ser valorada, que é um procedimento contábil para validar de fato o seu valor monetário, muito útil por exemplo para um processo de venda da empresa, incorporação, franqueamento ou até mesmo para busca de investimentos.
Além da marca, podemos destacar mais alguns patrimônio ocultos, tais como personagens, produtos inovadores que a empresa tenha desenvolvido, entre outros. Por isso, é recomendado que o empresário tenha sempre o auxílio de um profissional de Propriedade Intelectual para ajudá-lo no reconhecimento e formalização destes direitos.